Voltar a casa

segunda-feira, junho 23, 2014

Tu sentes a minha falta, mesmo sem admitires e sem te esforçares para negar. Não te censuro porque faço o mesmo, apesar de arder com o desejo da tua presença.
Não tenho saído de entre estas quatro paredes e nem um pequeno raio de sol ousou tocar o meu rosto. Dói-me a mão de tanto escrever e a cabeça de tanto pensar. A responsabilidade pesa, sem dúvida, mas o que magoa de verdade é a ausência dos que me fazem realmente falta, como tu. É como se todos os relógios do mundo tivessem parado e o tempo teima em não avançar.
Penso que quando o dia de voltar a casa chegar, não vai caber tanta felicidade nos meus cento e cinquenta e seis centímetros de altura!

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